Reforma de canteiro ainda é promessa*

* Reportagem da Gazeta de Pinheiros, do Grupo 1, edição de 23 a 29 de abril/ 2010.

Primeiro acho que merece destaque o fato do jornal chamar a "ciclovia" da maneira como merece: canteiro. Não passa muito disso.

Outro ponto é que a Prefeitura de SP não faz uma manutenção que merece tal dominação há 10 anos! Nossa, se eu não soubesse nem teria reparado...

Então há um grande projeto para a revitalização do espaço mas não tem previsão? Bacana, se as obras que já tem previsão se atrasam imaginem as sem data.

Um pouco de história do Metrô Sumaré

Ou melhor, Estação Santuário Nossa Sra. de Fátima/ Sumaré. Leva esse nome graças a Igreja de mesmo nome que fica logo mais na frente, na Av. Dr. Arnaldo. E, o segundo nome, mais usado, é de sua localização, na Av. Sumaré/ Av. Paulo VI.

Alías, esses 2 nomes estão se popularizando nas estações de SP, não? Corinthians - Itaquera/ Portuguesa - Tietê/ Barra Funda - Palmeiras. Curioso.

Bom, a estação foi inaugurada em 21/11/1998 e tem nos seus vidros fotos de pessoas com poesias espalhada em cima, etc. Interessante porque é a única assim e, salvo engano, é a única que passa por cima de um "vale"?

Hoje tem trens modernos devido ao plano de expansão do Governo de SP. Trens realmente bonitos e modernos.

Demais informações a saber: está na linha verde, ainda em ampliação, tem elevador de acesso para portadores de deficiência física e capacidade de 20.000 passageiros/ hora.

Grafitti curioso embaixo do metrô Sumaré

Grafitti bem simbólico sobre São Paulo e tantas cidades grandes... está embaixo da ponte do metrô Sumaré, já repararam?

Árvores com lacos chamam atenção na Sumaré

Se por um lado as árvores podem ser um "problema" na ciclovia, por outro podemos vê-las como um "objeto de decoração" ali na Av. Sumaré/ Paulo VI.

E isso graças ao japonês Katsuo Abe que teve a iniciativa de colocar laços em várias árvores tanto no trecho da ciclovia quanto ali do lado, na Praça Caetano Fraccaroli. Já repararam?

Reproduzo abaixo uma breve reportagem sobre a iniciativa do Sr. Abe que foi publicada na Veja SP:

"Árvores para presente

Você já reparou nos laços cor-de-rosa que enfeitam as árvores e os arbustos da Praça Caetano Fraccaroli, na Avenida Sumaré? O responsável pela decoração é o imigrante japonês Katsuo Abe, conhecido como “Senhor Paulo” . Ele começou a cuidar da praça há mais de dez anos. “Decidi fazer algo de bom para o Brasil e os brasileiros, que me receberam tão bem”. Abe liga para a prefeitura assim que vê qualquer coisa fora de lugar. Contagiados, os vizinhos ajudam-no a plantas mais árvores."

Algumas fotos:

Dificuldades na Ciclovia Sumaré: árvores?

Passeando pela ciclovia nos deparamos com um problema óbvio: as árvores. Mais precisamente suas raízes que, em alguns trechos destroem completamente a ciclovia. Árvores com certeza bastante antigas e que não foram devidamente cuidadas quando fizeram a citada ciclovia;

Seriam elas a razão para não se concluir a ciclovia? É difícil de dar algum crédito a essa hipótese.

Agora acabamos de ver a remoção de milhares de árvores na Marginal então tecnologia não é o problema, por maior que elas sejam. E, vale dizer que tem árvores muito grandes ao longo de toda ciclovia.

Então se hoje as árvores realmente destroem alguns trechos da ciclovia não é desculpa para o estado lamentável que esta se encontra. A verdadeira razão é a nossa velha conhecida: DESCASO!

Abaixo só duas fotos das árvores na ciclovia, vou colocando outras aos poucos.

Novo grafitti melhora a aparência da Av. Sumaré

Na verdade da Av. Paulo VI, ali quase esquina da Av. Henrique Schaumann. É o muro do Instituto Goethe, não? Ficou bem legal.

Algumas fotos da maravilhosa ciclovia Sumaré

Abaixo seguem algumas fotos do maravilhoso complexo da Ciclovia da Av. Sumaré, muito bem cuidada para você que curte um rally de asfalto!

História da Ciclovia da Sumaré

E então a "Ciclovia" da Sumaré começou lá nos anos 1990 e tem apenas, pasmem, 1.350 metros, ou seja, não acompanha nem a extensão toda da Avenida.Na verdade vai da Rua João Ramalho até a ponte do Metrô Sumaré, ali na Praça Maria Mammana.

E só! O resto do trecho é mato. Quer dizer, mal dá pra chamar de "Ciclovia".